Olha só que vem aí, pras dançar apresentar. Coisa linda de se ver, abram espaço Amaranto na sala prontito para dançar!

♪♫Sou changueador... E ninguém cala esse meu amor... Sou Changueador...♪♫
Somos aquele grupo da plicha diferente...que muito nos orgulha.... Somos o grupo que todos param pra assistir... Somos aqueles que dançam com a carreta..."aquela que ja eh penta"... ...o grupo das prendas descalças ,"""as lavadeiras mais linds do estadu... dos peoes que fasem o tablado tremer com sua vibraçao.... Nós somos os CHANGUEADORES...aquele grupo cuja apresentação fas verter lagrimas dos olhus ... "somos um aquele grupo que chora juntu ri juntu canta junto e enfrenta tudo e todos..... JUNTOS!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Os changueadores e a Natureza.


Bah este dia estava mara. Os Changueadores reuniram-se pra fazer uma limpeza em volta do nosso CTG, e plantar algumas mudas de árvores, o objetivo foi passar uma mensagem para a comunidade de que a natureza precisa de nós.
O pessoal se divertiu. Recolhemos o lixo, cavamos, plantamos a mudinhas, regamos, tiramos fotos, enfim fizemos a festa. Foi tão legal, todos bem ligados e unidos, conseguimos até que os vizinhos viessem espontâneamente nos ajudar.
Envolvemos a comunidade em nossa ação. Mostramos a todos ao nosso redor e a nós mesmos, que uma invernada não é apenas um grupo de dança, é em geral uma família, onde os problemas são compartilhados, que se um diz: 'vamos' os outros acompanham.
Erguemos a bandeira de nosso CTG com muito orgulho, pois estaremos sempre dispostos a ajudar em algo que seja em prol da comunidade, da invernada, do nosso e de outros CTG's.
Agora estamos aí esperando a próxima atividade. Afinal somos changueadores e topamos todas!

Só as changueadoras.



'Cabelo solto, jeito simples, a vida não tem luxo. Essa é nossa sina, viver firme na coragem, lavrando e colhendo o sustento.
Os pés descalços, deixam nossa marca na terra, mas não são motivos para chorar. É olhando pra frente que vivemos nosso destino, e é lá que está o rio, seguimos em frente com a trouxa no braço, cantando uma canção.
O dia parece interminável, mas a noite chega e traz consigo a saudade, a canção alegre torna-se uma oração. Com a fé vamos cabresteando as mágoas, afogando nas águas do mate, a vontade de chorar.
Nos pelegos, a saudade e no coração a certeza de que o peão retornará. O mate vai ficando lavado, e o sono vem trazendo um pouco de consolo.
Mas o sol já vem nascendo, vem com ele a obrigação de seguir sua sina de ser mulher, changueadora, guerreira enfeitada pela poeira da simplicidade'
Por isso seguimos em frente somos mulheres que lutam pelo seu amor. DANÇAR.
Somos as changueadoras e não há peleia que não possamos enfrentar!
Simbora changueadoras! Não somos muitas, mas somos únicas .. E as que permanecem são as verdadeiras.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Changueadores da fronteira

Profissionais solitários
nem dá prá dizer autônomos
as vezes se encontram aos bandos
rente aos cantos
sem encantos
na espreita de alguma changa

Há sempre alguém precisando
algum um serviço efetuar
uma tarefa caseirauma cerca a levantar
uma capina aqui
serrar lenha logo ali
chama logo o changueador
que o pagamento é vintém

É farta essa mão-de-obra
de homens que estão nas sobras
estão fora dos mercados
peleando oportunidade
se não importa a idade
o que vale é sustentar-se
trabalho sem garantias
labuta de changueador

Me lembra um pouco de antes
invernos que se passaram
num campo municipal
homens rudes bem humildes recostados
olhando a vida a passar
poucas roupas prá trajar
senhores de todas as changas
a um trabalho a esperar

Quem procura um changueador
pouco dispõe para pagar
nem força quer empregar
daí da prá se notaro ganho desses viventes
poucos frutos poucas rendas
o futuro a limitar

Changueador de poucas chances
das cidades ou das charqueadas
que tem as mãos calejadas
sempre está a disposição
trabalho a qualquer feição
prá qualquer freguês da volta
changuear é o que te importa
changueador é profissão.

sábado, 23 de maio de 2009

'O ciclo das mãos'

Coreografia de Saída. Regional 2008
Letra de Jefferson Pacheco, coreografia de Ademilson Scheneider

"A muito tempo que mostramos o valor,
de um povo bravo, que defende e ama este chão.
Que idolatra todo o verde dos campos,
que teve amor, por esta terra ..."

quarta-feira, 20 de maio de 2009



Regional 2008-Onde tudo começou...